Com a difusão da qualidade dos produtos
das abelhas sociais sem ferrão (ASSF), houve um aumento na demanda por esses produtos o
que resultou na busca de formas mais eficientes de manejo das colméias,
surgindo então às caixas rústicas ou caixotes, posteriormente evoluíram
até às colméias racionais que apresentam a vantagem de facilitar o
manejo a coleta dos produtos e principalmente a multiplicação dos
enxames.
Existem vários modelos
de colméias racionais, utilizados por diferentes meliponicultores e para
diversas espécies de abelhas sem ferrão, considerando vários fatores como a praticidade para divisão das colônias, alimentação
artificial e higiene. São muito utilizados e difundidos os modelos Paulo Nogueira Neto
(PNN) e Fernando Oliveira (INPA) sendo esta última acredito, a mais adequada e utilizadas para diversas espécies, somente variando as suas medidas, no entanto, para o "caso especifico" das abelhas criadas no Sertão Nordestino à exemplo das Mandaçaias Melipona mandacaia Smith. e Melipona quadrifasciata anthidioides, onde essas especies passam por um logo período de seca e de escassez de alimento, e à depender do manejo e tempo despendido pelo criador no cuidado durante esse período critico, pode ocorrer uma grande perda de enxames por inanição, pois, esses não conseguem armazenar alimentos suficientes para a extração pelo produtor e para o próprio sustento do enxame, fazendo se necessariedade de se fazer a alimentação artificial e perda de tempo para colheitas sucessivas no pouco volume das melgueiras colmeias em questão.
Durante essa última seca de 2016/2017 a maior ocorrida na Bahia nos últimos 100 anos, a perda de enxames em colmeias de outros a exemplo da colmeia INPA, me motivou a busca por um modelo de colméia que juntasse a comodidade e adaptação das colmeias modelo nordestino com a praticidade e facilidade de manejo das colmeias modulares INPA e PNN, nessa busca consegui chegar a colméia que batizei de colméia Modelo RM), com as dimensões mais adequadas para as abelhas mandaçaias e acredito também, para a abelha jandaíra, esse novo modelo de colméia é de fácil construção, as melgueiras destacáveis facilitam a colheita do mel sem destruir e sobrepor os potes de mel, sem contar a ótima adaptação, já testada e observada por mim em alguns anos de observações e comparações, para utilização com outras especies se faz necessário o estudo das dimensões que elas mais se adaptem.
Olá. Aqui no Vale do Ribeira por hobby tenho minhas tuvunas, jatais, mandoros, madaçaias, mirins ( 40 cxs ao todo) e uso caixas tradicionais que complicam a extração do mel. Vou testar este seu modelo com outras espécies, principalmente as numerosas e produtivas tuvunas...
ResponderExcluirEstou muito interessado em ampliar meus conhecimentos sobre meliponídeos, contudo moro em Curitiba, aqui é outro bioma e outra fauna. Creio que preciso pesquisar mais modelos de caixas para as nossas abelhas nativas, principalmente devido nosso inverno rigoroso do sul.
ResponderExcluirInácio
ExcluirEu aconselho se informar sobre espécies de abelhas, pois há pequenas adaptações que cada espécie prefere. Não compartilho da tese de que há uma caixa universal para tantas e distintas espécies de nosso território.
Oi bom dia. Poderia me dizer se o fundo da caixa é pregado com o ninho e a melgueira de baixo. desde já, obrigado.
ResponderExcluirSim amigo, são pregadas!
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