Quem Somos

O Meliponário Rei da Mandaçaia é um empreendimento familiar especializado na criação, conservação e manejo de Abelhas Nativas Sem Ferrão, com ocorrência natural no estado da Bahia, estamos a mais de 30 anos criando, multiplicando e contribuído para preservação destes pequenos magníficos animais.

O nosso empreendimento é cadastrado no IBAMA CTF: 1681253 e na Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), e enquadrado na Lei Estadula: Nº 13.905 DE 29 DE JANEIRO DE 2018.

Aqui em nosso site é possível encontrar fotos da produção e muitas informações a cerca desta atividade, nosso meliponário principal está situado no Distrito de Hidrolândia - Uibaí e em Cruz das Almas no Recôncavo da Bahia.

Responsáveis Técnicos Eng. Agrônomos:

MSc. Márcio Pires de Oliveira /CREA:BA40051

Dra. Polyana Carneiro dos Santos

Email: meliponarioreidamandacaia@hotmail.com

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quinta-feira, 15 de março de 2012

Governo vai investir R$ 4,5 milhões em produção de mel de abelhas nativas

Por Tatiana Campos,
Um produto valorizado, rentável, e que ao invés de destruir a floresta, preserva. É na produção de mel que o Governo do Estado vai investir R$ 4,5 milhões, em parceria com o Governo Federal, para oferecer mais uma alternativa de renda aos produtores familiares. Nesta quarta-feira, 14, o governador Tião Viana visitou um dos produtores que está apostando neste projeto, em Mâncio Lima.
Nesta quarta-feira, 14, o governador  Tião Viana visitou um dos produtores que está apostando neste projeto, em Mâncio Lima  (Sérgio Vale/Secom)
Nesta quarta-feira, 14, o governador Tião Viana visitou um dos produtores que está apostando neste projeto, em Mâncio Lima (Sérgio Vale/Secom)

“Eu trabalhava com o mel, mas era de uma forma mais rudimentar. Agora, com as orientações que eu tô recebendo, eu acredito que a produção vai melhorar, a técnica é melhor e o lucro será maior. É um negócio bom porque dá pra trabalhar junto com as outras atividades da propriedade”, disse o produtor Raimundo Alencar Moraes, que está com 10 caixinhas de produção de mel de abelhas sem ferrão.
O secretário de Pequenos Negócios, José Reis, explica que o Governo do Estado está investindo, em recursos próprios, R$ 1 milhão. E o que os demais investimentos serão executados através de parceria com o Governo Federal.
Um produto valorizado, rentável, e que ao invés de destruir a floresta, preserva. É na produção de mel que o Governo do Estado vai investir R$ 4,5 milhões, em parceria com o Governo Federal (Sérgio Vale/Secom) 
Um produto valorizado, rentável, e que ao invés de destruir a floresta, preserva. É na produção de mel que o Governo do Estado vai investir R$ 4,5 milhões, em parceria com o Governo Federal (Sérgio Vale/Secom)
“O governador Tião Viana decidiu que a produção é uma área prioritária do governo e melhorar a qualidade de vida e as condições de trabalho do produtor rural, com novas oportunidades de renda, é a nossa meta maior. O mel é um produto com preço garantido e que oferece um excelente retorno para o produtor”, complementou. Para o governador Tião Viana, além de melhorar a renda do produtor rural, a produção de mel contribui coma preservação da floresta através de polinização das espécies da flora.
Engioberto Flach, da Secretaria de Pequenos Negócios, profundo conhecedor da área, é um dos responsáveis pelo projeto. “Essa primeira etapa começou há seis meses e já vemos alguns resultados. É, com certeza absoluta, uma alternativa de renda viável. É a verdadeira atividade sustentável na nossa floresta” comentou. 
O governo está incentivando a produção de mel de abelhas com e sem ferrão. O preço do litro do mel chega a custar R$ 160 em São Paulo. “Em Rio Branco eu já vendi litros a R$ 100 e R$ 120. É um produto valorizado”, acrescentou Flach.

terça-feira, 13 de março de 2012

Abelhas são bioindicadoras de poluição no ambiente

 
Analise de elementos traço no pólen podem biomonitorar o ambiente
As abelhas são insetos sociais que contribuem para o ambiente por meio da polinização, ajudam na agricultura e, de quebra, ainda fornecem mel, geléia real, cera, própolis e pólen. Recentemente, uma pesquisa feita na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ/USP) descobriu outro papel importante desse animal para a sociedade: são bioindicadoras de poluição ambiental.
O estudo, realizado pela bióloga Talita Antonia da Silveira, foi desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Entomologia, com o objetivo de verificar se o pólen apícola coletado por abelhas Apis Mellifera pode ser utilizado como bioindicador de poluição ambiental. Orientado pelo professor Luís Carlos Marchini, o trabalho foi realizado no apiário do Departamento de Entomologia e Acarologia (LEA), contendo na proximidade áreas agrícolas, industriais e urbana, com plantas ornamentais e frutíferas, em um fragmento de mata nativa.
Talita explica que as abelhas operárias realizam viagens exploratórias em áreas que cercam seu habitat, recolhendo o néctar, a água e o pólen das flores. Com isto, quase todos os setores ambientais - solo, vegetação, água e ar - são explorados. "Durante este processo, diversos microrganismos, produtos químicos e partículas suspensas no ar são interceptados pelas abelhas e podem ficar aderidos ao seu corpo ou ser ingeridos pelas mesmas", explica a pesquisadora.
Pautado neste fato, os produtos apícolas podem ser usados como bioindicadores para monitoramento de impacto ambiental causado por fatores biológicos, químicos e físico. "A analise de elementos traço no pólen podem biomonitorar o ambiente em questão. Esse monitoramento com produtos apícolas pode ser uma das formas de prevenir a contaminação ambiental", afirma.
Quanto aos resultados obtidos pelo estudo, Talita salienta que o armazenamento de mel e pólen, a postura da rainha e a ocupação dos favos estão sujeitos às variações sazonais, já que as características produtivas e reprodutivas de colônias de abelhas são influenciadas pelo clima e pela disponibilidade de alimento na região em que são criadas. "As abelhas utilizaram vegetação de diversos tipos presentes no ambiente, aproveitaram as plantas ruderais como fonte de coleta de pólen para manutenção de suas colônias e acrescentaram à sua dieta o pólen de outras plantas arbóreas, arbustivas e herbáceas, conforme o recurso tornou-se disponível na área", contou a pesquisadora. "Quanto à interferência do clima nos parâmetros físico-químicos, o estudo mostrou que as condições meteorológicas do ambiente influenciam a qualidade e a coleta do pólen", conclui.
Ana Carolina Miotto
Estagiária de Jornalismo 12/03/12