Quem Somos

O Meliponário Rei da Mandaçaia é um empreendimento familiar especializado na criação, conservação e manejo de Abelhas Nativas Sem Ferrão, com ocorrência natural no estado da Bahia, estamos a mais de 30 anos criando, multiplicando e contribuído para preservação destes pequenos magníficos animais.

O nosso empreendimento é cadastrado no IBAMA CTF: 1681253 e na Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), e enquadrado na Lei Estadula: Nº 13.905 DE 29 DE JANEIRO DE 2018.

Aqui em nosso site é possível encontrar fotos da produção e muitas informações a cerca desta atividade, nosso meliponário principal está situado no Distrito de Hidrolândia - Uibaí e em Cruz das Almas no Recôncavo da Bahia.

Responsáveis Técnicos Eng. Agrônomos:

MSc. Márcio Pires de Oliveira /CREA:BA40051

Dra. Polyana Carneiro dos Santos

Email: meliponarioreidamandacaia@hotmail.com

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Instagran: https://www.instagram.com/reidamandacaia/?hl=pt-br

terça-feira, 6 de março de 2012

Abelhas nativas do Rio Grande do Sul aumentam produtividade de plantações de morango


Polinização pela abelha mirim reduz a quantidade de frutos deformados
Polinização pela abelha mirim reduz a quantidade de frutos deformados - Foto: Fernando Dias

Estudo integrado por pesquisadores da Fepagro apontou aumento da produtividade no cultivo de morangos com o auxílio da polinização por abelhas nativas do Rio Grande do Sul. A abelha utilizada (Plebeia nigriceps),popularmente conhecida como mirim, não possui ferrão e é originária do estado, ao contrário da abelha comum (Apis mellifera). O estudo foi publicado na edição mais recente da revista Pesquisa Agropecuária Brasileira, editada pela Embrapa.
A pesquisadora Sídia Witter, que participou do estudo, comenta que o trabalho é mais um exemplo da importância das abelhas para a agricultura familiar gaúcha. Os morangos foram plantados em estufas no período de agosto a novembro de 2007, na Estação Experimental da Fepagro Saúde Animal, em Eldorado do Sul. Além de Sídia, os pesquisadores da Fepagro Bernadete Radin e Bruno Brito Lisboa também integraram o trabalho, além de Juliane Galaschi Teixeira (USP), Betina Blochtein (PUCRS) e Vera Lúcia Imperatriz-Fonseca (USP).
O aumento da produtividade está relacionado à redução do percentual de frutos deformados (ver imagem abaixo), problema provocado pela autopolinização. A polinização cruzada (troca de pólen entre flores diferentes), produzida pela ação das abelhas, diminui a incidência de deformação nos morangos. O Rio Grande do Sul é um dos principais produtores de morango do país. O cultivo ocorre nos municípios do Vale do Rio Caí, Caxias do Sul e Farroupilha e região de Pelotas.
dsd
Além deste estudo, Sídia desenvolve uma série de pesquisas envolvendo a polinização por meio de espécies de abelhas nativas do Rio Grande do Sul, como opção ao uso da Apis mellifera. “A maior importância das abelhas não está na produção do mel, mas sim na polinização”, observa. “Muitas das espécies que estudamos já estão em extinção”. A pesquisadora da Fepagro integra um projeto financiado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), através do Ministério do Meio Ambiente, para promover a conservação, a restauração e o uso sustentável da diversidade de polinizadores na agricultura e ecossistemas relacionados.

Clarice Gontarski Speranza (MTb 7085/90)
Divisão de Comunicação Social da Fepagro

segunda-feira, 5 de março de 2012

I CURSO de MELIPONICULTURA: manejo da Melipona mandacaia Smith

A meliponicultura é um componente muito importante para o desenvolvimento de sistemas agroecológicos de produção adaptados ao nosso sertão semiárido caatingueiro, voltado principalmente para a agricultura familiar. Não pode ser entendida como uma atividade isolada, mas integrada na diversidade de atividades de uma propriedade, de um agroecossistema, que inclui o aspecto ecológico, econômico, cultural, social e até político, porque antes das abelhas estamos nós, desfrutando e dominando essa natureza que nos foi dada.
Na semana passada nos dias 1, 2 e 3 de março de 2012, o IF Sertão Pernambucano, Campus Petrolina Zona Rural ofereceu o I Curso de Meliponicultura: manejo da Melipona mandacaia. Reuniram-se 24 meliponicultores iniciantes e veteranos (participantes vieram de Juazeiro, Curaçá, Remanso e Pilão Arcado na Bahia, Petrolina-PE além de Acauã-PI), estudantes e profissionais para uma capacitação de alto nível, que contou com os Professores: Rogério Marcos – IF Baiano, Márcio Pires – EBDA Canarana, Katia Siqueira – UNEB Juazeiro, Márcia Ribeiro – EMBRAPA Semiárido, Klefson Sena – Prefeitura de Petrolina e, Silver Jonas – IF Sertão-PE.
O curso também teve como objetivo aproximar criadores para a organização de uma rede de intercâmbio de experiências em agroecologia. 
Houve aulas teóricas e práticas tais como, transferência de caixas inadequadas para as caixas modelo IMPA, manejo alimentar e multiplicação de enxames. Os participantes ficaram muito empolgados e confiantes de ampliar seus resultados e seus criatórios, como pode ser observado nas fotos a seguir.
Dr. Rogério Marcos de Oliveira Alves deu um Show  na aula sobre comercialização dos produtos das Abelhas 
As metas da rede para os próximos 12 meses são: a) concluir a instalação de dois meliponários dentro do IF Sertão-PE, b) oferecer cursos aos estudantes e à comunidade externa, c) multiplicar e fornecer enxames para novos criadores, d) condução de pesquisas. Pensando mais alto, estaremos estimulando novos empreendedores familiares, induzindo esse novo mercado e produção em escala, o que permitirá voos mais altos. Esta atividade foi uma reprodução adaptada do curso que o Grupo INSECTA/UFRB promove todos os anos em Cruz das Almas-BA, e pretende ser realizado sempre a cada fevereiro. 
Maiores informações com o Prof. Silver Jonas: silver.jonas@ifsertao-pe.edu.br.

Fotos:Márcio Pires

sábado, 14 de janeiro de 2012

Abelha soldado é descoberta em população de abelhas sem ferrão jataí


A descoberta de uma casta morfológica de "soldados" em população de abelhas foi anunciada na edição desta semana (datada de 10/01/12) do Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS), um dos mais citados e prestigiados periódicos científicos do mundo. O artigo é de autoria de Cristiano Menezes, desde 2011 pesquisador daEmbrapa Amazônia Oriental (Belém/PA), e de colaboradores da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade de Sussex, da Inglaterra.
É a primeira vez que uma abelha soldado é descrita. "Tem características físicas apropriadas à defesa do ninho. Já se conhecia casta morfológica para soldados entre insetos, mas apenas em algumas espécies de formigas e de cupins, em abelhas ainda não", contextualiza o pesquisador.
A descoberta ocorreu em 2009, em população de abelhas sem ferrão jataí, quando Menezes era doutorando da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em Ribeirão Preto (SP) e durante uma das visitas ao Brasil de Francis Ratnieks, pesquisador daUniversidade de Sussex, em viagem então financiada pela Fapesp.
Menezes conta que o projeto inicial consistia em comparar as abelhas guardas que sobrevoam o ninho de jataís às que ficam paradas junto à entrada. Ao observar que as abelhas guardas eram maiores que as abelhas forrageiras (que saem do ninho para buscar alimento), ele passou a coletar e a medir abelhas de diferentes ninhos. "Verificamos - eu e Christoph Grüter, pós-doutorando do grupo da Universidade de Sussex - que estávamos à frente do primeiro caso de uma casta de soldados nas abelhas sociais", relata.
A análise estatística minuciosa e os experimentos realizados demonstraram que há uma casta de soldados nas abelhas jataís. Analisando os favos de cria, os autores verificaram que 1% das abelhas operárias produzidas na colônia são guardas. "O significado atribuído a esta casta de soldados foi a defesa contra a invasão do ninho por abelhas ladras do gênero Lestrimelitta, que, por não coletarem alimento nas flores, vivem do saque de alimento de outros ninhos", explica o pesquisador.
Os cientistas também concluíram que as abelhas guardas jataí são 30% mais pesadas do que as forrageiras e têm morfologia ligeiramente diferente, com pernas maiores e cabeça menor. "As guardas jataí ficam paradas sobre o tubo de entrada ou sobrevoando ao redor da colônia, onde promovem a defesa do ninho contra abelhas ladras (Lestrimelitta limao). Quanto maior é a abelha guarda, mais eficiente ela é na defesa da colônia", descreve Menezes.
Para o chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, Claudio José Reis de Carvalho, o trabalho trata-se de um excelente resultado científico, referente a um dos eixos da missão da instituição de pesquisa que é o de gerar conhecimento sobre a biodiversidade e o capital natural da Amazônia visando seu posterior uso racional e/ou produção de serviços ambientais. 
"Quanto mais conhecermos sobre esses animais, mais perto estaremos de desenvolver tecnologias úteis à agricultura tais como a geração de insetos voltados à polinização de espécies de plantas nativas da Amazônia ou mesmo de alguma planta cultivada exótica que puder se beneficiar disso, a exemplo do que já ocorre em outros paises", avalia Carvalho. 
A ssista aos vídeos ilustrando a entrada da Jataí e os ataques da guarda.
http://www.youtube.com/watch?v=-KN371P7jps
http://www.youtube.com/watch?v=P6Q4LGVDgh8


FONTE:
Embrapa Amazônia Oriental
Izabel Drulla Brandão - Jornalista 

Telefone: (91) 3204-1200

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

NEM SÓ DE ABELHA VIVE O HOMEM!

Ações como essas não devem passar despercebidas, por isso resolvi postar em meu Site a atitude do meu amigo meliponicultor de Cuiabá, José Luiz da SilvaVieira que está de parabéns pela sua atitude e que o mundo seria bem melhor se existisse pessoas com esse nível de compreensão e respeito pela natureza.

Por José Luiz da Silva Vieira,

Gadú, o ouriço atropelado
Quando programamos uma viagem de carro, principalmente durante festas de final de ano visitando parentes distantes, sempre pensamos o melhor. Cuidamos das malas com carinho, da compra de presentes, levando na bagagem um pouco daquilo que temos onde moramos. Nessa atividade nem sempre nos preparamos ou pensamos no imprevisto, como um acidente, seja envolvendo nós mesmos ou terceiros. A imprudência ou negligência de alguns pode tornar nossa viagem realmente desastrosa e inesquecível.
Viajando pelo interior do Brasil, é notável o alto número de animais silvestres mortos pelas rodovias, alguns encontrados agonizando, atropelados pela pressa dos motoristas e a não observação das poucas placas de sinalização (quando existem) indicando “diminua a velocidade, passagem de animais silvestres”.
Esquecemo-nos que esses animais, principalmente tamanduás e tatús, macacos e quatís, além de siriemas e periquitos, estão no seu habitat – o bicho homem quem é o intruso nessas regiões cortadas por estradas e rodovias.
Em minha recente viagem, iniciada bem cedo, por volta de 5h30min da quinta-feira, 29 de dezembro de 2011 – durou umas 18h percorrendo cerca de 1.200 km entre Cuiabá – capital do Mato Grosso, até Ituverava, no interior de São Paulo, tive mais uma experiência inesquecível envolvendo o resgate de um ouriço atropelado.
Num trecho da rodovia federal BR-364, altura da serra de São Vicente, distante uns 60 km de Cuiabá, próximo da saída de uma curva no meu sentido de direção, vi no acostamento contrário um bicho parado, que no momento não identifiquei. Na possibilidade de ser um animal silvestre atropelado, logo à frente estacionei meu carro no acostamento asfáltico, liguei a luzes intermitentes, local de intenso tráfego de carros e caminhões, e fui até ele.
Uma cena triste. Constatei tratar-se de um ouriço adulto (Coendou prehensilis), também conhecido como porco-espinho ou luis caixeiro. O pobre animal estava sem reação para locomover-se, com um grande rasgo no rabo, deixando à vista a musculatura que envolve as vértebras, além de uma fratura exposta na ponta.
De sua boca escorria uma baba sanguinolenta. No lado direito de sua cara, uma hiperemia afetando inclusive a região do olho além de um corte no couro um pouco acima, na cabeça. Parte de seus pelos modificados em espinhos, na região dorsal estava arrancada.
As grandes vibrissas do lado direito também tinham sido “raladas” no acidente, além de um corte na narina direita. Sem contar que sua pata direita também estava com um ferimento superficial leve.
Nunca tive contato com um animal assim, e com os tantos “espinhos” que cobrem seu corpo fiquei olhando-o e pensando no que fazer.
Sempre que um veículo em alta velocidade passava, jogava um lufada de vento e o pobre animal encolhia-se, sei lá se por medo ou dor do ar passando em suas feridas expostas.
Corri do outro lado, pegando um pedaço de galho seco que encontrei, para, no mínimo, arrastá-lo para dentro do capim e mata junto do acostamento, assim evitaria que fosse esmagado por outros veículos, tal a proximidade que estava da pista.
O medo dos espinhos e sem saber onde manipular o animal, levou-me a pegar esse pedaço de pau para empurrá-lo para dentro do mato.
Mas observando os ferimentos expostos, lembrei-me que acabaria tendo morte lenta e dolorida, com ataque de moscas varejeiras, sem contar eventual chuva que tem caido na região.
Entre deixá-lo abandonado a própria sorte, tomei uma decisão rápida e sem pensar muito se seria ferido por seus espinhos, peguei na cauda onde não havia ferimento e ergui-o para levar para o carro.
Nesse momento, apesar de todos os ferimentos que apresentava, notei que o seu cérebro estava intacto, já que ele esboçou reação de defesa, como que querendo caminhar com as patinhas no ar… para mim um bom sinal.
Começou minha angústia para o socorro.
Voltar para Cuiabá, local mais próximo para os primeiros socorros não estava nos meus planos, pois isto atrasaria consideravelmente minha viagem e horário de chegada em Ituverava. Segui em frente.
Ainda assim, no caminho tentei algumas soluções de encaminhar o ouriço ferido para o hospital veterinário da UFMT em Cuiabá e não consegui.
Dificuldades existem, e num momento de parada na estrada para ver se ele continuava vivo (e estava!), num momento de reflexão fiquei olhando a longa estrada que me levava a um destino, e foi como se visualisasse uma passagem entre duas colunas (os acostamentos laterais) que me permitiam a segurança do prosseguir viagem com o bichinho ferido acomodado no porta-malas.
Emocionei-me pensando que em momento assim, filhos de viúvas também estariam passando por alguma situação. Ergui minha mão à testa encarando aquela rodovia que parecia interminável e senti que as forças do bem que emanam do Universo estariam conosco.
Na passagem por Alto Araguaia, ainda no Mato Grosso, já divisa com Goiás, parei numa farmácia e comprei soro fisiologico e rifocina. Banhei os ferimentos com o soro e em seguida borrifei rifocina. O animal tinha ajeitado-se sobre a mala de viagem e assim ficou durante todo o percurso, às vezes mudava a posição.
Cheguei em Ituverava bem tarde, por volta de 23h. Pelo adiantado da hora não haveria como buscar socorro.
Bem cedo, na sexta-feira, 30 de dezembro de 2011, apesar dos ferimentos o ouriço continuava vivo, pessoas indicaram-me uma clínica veterinária, chamada “Arca de Noé”. A moça que limpava o local logo chamou uma das proprietárias, médica veterinária que na realidade estava em sua folga e reside na casa ao lado, veio atender-me com a netinha no colo.
Essa pessoa, profissional médica veterinária competente e maravilhosa como ser humano chama-se Marly Cristina Wanderley. Uma das professoras do curso de Veterinária da FAFRAN em Ituverava – SP.
Sem titubear disse que o animal seria atendido sim, e que a medica veterinária do plantão do dia, Juliana Maria Avanci Agostinho, iria atender o animal.
Como ela chegaria às 09 horas, foi o tempo que tive para correr no comércio e comprar uma gaiola para colocar o ouriço, pois não poderia ficar dentro do porta-malas do carro ou solto depois. 
Quando voltei na clinica, já havia toda uma equipe de profissionais à postos para atender, não só os outros animais domésticos que chegavam (a clínica Arca de Noé é bem conceituada na cidade), mas principalmente o ouriço atropelado.
Diz as técnicas de tratamento desse animal, que para facilitar procedimentos cirúrgicos conforme a região afetada e administrar-se medicamentos injetáveis, como anestesia, por exemplo, deve-se induzí-lo a entrar num tubo de PVC.
Como é extremamente raro o atendimento de animais silvestres em clínicas veterinárias, mais adaptadas ao atendimento de cães, gatos e outros animais domésticos, não tinham o tubo de PVC, que providenciei, indo numa casa de material de construção.
Recomenda-se tubos de 100 mm. Pelo tamanho avantajado do ouriço que socorri, comprei um pedaço do tubo de 150 mm.
Com a ajuda dos estagiários do curso de Veterinária da Fafran – Marlon Martins Ferreira, Juliana Pistore Ragazzi, Jessika Duque Rodrigues e Camila Maria Gorricho, acabamos conseguindo que o animal, segurando um pedaço de pau, entrasse dentro do tubo.
Isso facilitou a sua pesagem, para calcular a dose de anestésico que lhe foi aplicada, para a cirurgia que se seguiu, procedida pela médica veterinária Juliana, com auxilio dos estagiários, principalmente na assepsia dos ferimentos e limpeza de pelos (seria tricotomia?) para facilitar a sutura. Aplicaram-lhe soro para reidratação.
A Dra. Marly logo apareceu para ajudar no serviço cirúrgico e o resultado foi um bom trabalho da equipe!
Ao final, perguntei-lhes o valor das despesas médicas, de medicamentos etc. Não cobraram nada!
Foi uma cortesia da Clinica Veterinária Arca de Noé. Mas fiz questão de dar-lhes uma gratificação pelo menos para cobrir custos com material e medicamentos usados durante os procedimentos cirúrgicos.
Num momento assim nos emocionamos porque constatamos que ainda existem pessoas de bem que fazem a diferença!
Presto aqui meus sinceros agradecimentos e homenagens a todos os profissionais de veterinária (incluindo os estagiários) da Clínica Arca de Noé, de propriedade da sra. Marisa Izilda Pires, em sociedade com o médico veterinário Cleber Jacob S. de Paula e Marly, pelo carinho sincero e envolvimento profissional de excelência, que demonstraram quando atenderam o pobre animal silvestre que lhes apresentei de supresa pedindo socorro.
Muito obrigado mesmo e um beijo fraterno no coração de cada um de vocês!
Que o Grande Arquiteto do Universo triplique o seu sucesso e que continuem nesse carinho e despreendimento no exercício vocacional maravilhoso da medicina veterinária!
O depois do atendimento
Durante a avaliação geral feita pela equipe da clínica, constatou-se que era um ouriço macho, de quem retiraram três carrapatos. Foi liberado após o tratamento cirúrgico que envolveu praticamente toda a manhã da sexta-feira.
Passaram-me os cuidados que deveria praticar nos ferimentos, envolvendo limpeza inicial com soro fisiologico, depois borrifando nas regiões laterais aos ferimentos um produto larvicida e repelente prevenindo eventual miíase, e no ferimento suturado em si, rifocina.
Como a especie possui por si mesma um mecanismo metabólico antibiótico de defesa, evitou-se administrar medicamento antibiótico veterinário ou de linha humana.
Foi-lhe administrado a cada 24 horas e durante 3 dias, apenas um comprimido de medicamento veterinário anti-inflamatório com princípio ativo de Meloxicam 0,5 mg.
Nas região direita bastante afetada, altura do olho, tem sido borrifado Terracam com vitamina A, spray – esse medicamento objetiva tratar da infecção ocular em razão do ferimento.
Como naturalmente damos um nome a um animal de estimação, decidi “batizar” o ouriço com um nome pouco comum, “GADÚ”.
Gadú voltou da anestesia por volta de 23h do dia 30/12/2011, na noite do dia em que foi submetido ao atendimento médico veterinário pela manhã.
Apresentou boas reações posteriores, urinando muito; fezes consistentes normais, no formato ovalado típico da espécie.
Na manhã do dia 31/12/2011, usando de uma seringa grande, de 20 ml, dei-lhe água de coco com 1 ml de Potenay Gold B12 diluido.
Percebi que aceitou bem e além da sede, demonstrava fome. Sua boa recuperação ficou comprovada nisso, além do que já ficava sentado, erguido, posição também comum na espécie, agitando as vibrissas como que procurando por mais alimento.
Tratando-se de animal roedor, aparentado das pacas, preás, portanto com alimentação voltada a grãos e cereais diversos, preconiza a literatura especializada que seja alimentado com ração daquelas vendidas em pet-shops para animais roedores como hamsters e congêneres, cheguei a colocar em sua diminuta boca (dotada de dentões parecidos com aqueles de castor) praticamente escondida na parte inferior um grão recém colhido de girassol em casca.
Ele até iniciou movimentos horizontais do maxilar para mastigar, mas talvez, devido ao traumatismo e dor em razão dos ferimentos na cara, desistiu.
Fiz um mingau de fubá mole na base de água e fubá fino (mimoso) de milho, esperei esfriar.
Dai enchi um copo plástico desses de requeijão, com o mingau de fubá, mais uma colher das de chá de açúcar cristal, uma pitada de sal e uma colher das de sopa de leite em pó integral, mais 1 ml de Potenay Gold B12 (complexo vitamínico liquido de farmácia veterinária). Descobri nessa fórmula uma ótima aceitação pelo animal.
Para administrar o alimento, coloco o bico duro da seringa no canto lateral de sua boca e vou pressionando vagarosamente o embolo. Ele é paciencioso, e apesar de pastosa bem líquida, mastiga enquanto engole.
Mantenho dentro da gaiola onde ele fica, uma cabeça de girassol cheia de sementes que colhi pelas rodovias.
Isso é necessário para que ele mesmo descubra o momento de alimentar-se por si só.
Ele tem também, à disposição – cachos de sorgo e milheto.
Entendo que não podemos forçar um animal convalescente a comer alguma coisa, até porque não estamos no seu corpo para sentir efetivamente suas dores.
O fornecimento de alimentação pastosa (mingau de fubá enriquecido com vitaminas) será dado enquanto houver aceitação e ele não estiver roendo grãos de cereais por conta própria.
Gadú, esse ouriço de sorte, no quarto dia de recuperação, demonstra ser guloso (como come!) – teve na sua dieta alimentar, ainda na base de mingau de fubá conforme descrito acima, o acréscimo do complexo vitamínico em pó, Aminomix pet, na base de uma colher rasa das de chá, uma vez por dia.
Tem sido alimentado com mingau três vezes ao dia (de manhã, ao meio-dia e no anoitecer).
Para sua reidratação, no lugar da água pura, tenho administrado-lhe água de coco e eventualmente suco de melancia, exatamente para sua melhor e mais rápida recuperação, pois sabemos que a água de coco supre o soro fisiologico e o suco de melancia atua como fonte de energia além da própria água em si.
O acréscimo de leite em pó (uma colher das de sopa cheia, para cada copo de mingau), proporciona uma maior palatabilidade no alimento.
Apesar do meu conhecimento leigo, pois não sou formado em biologia ou veterinária, esse leite em pó destina-se a fornecer ao bicho uma maior fonte de cálcio.
Entendo que diferente de outras espécies, como ele possui pelos modificados em milhares de espinhos, na formação dessa queratina, haveria uma necessidade maior de cálcio.
Quebrando uma crença ou mito
Por desconhecimento da cultura popular, existe uma crença envolvendo o ouriço, de que este “lança espinhos” quando importunado por outros animais ou pelo bicho homem.
Trata-se de um mito que deve ser colocado por terra.
Por uma razão óbvia e simples, se assim fosse, ele teria que ter na mesma proporção milhares de minúsculas zarabatanas, além de um complexo emaranhado de tubos sob o couro, no fornecimento de ar em foles para assoprar tais espinhos nos seus agressores. E isso não existe nem nunca existiu!
Só rindo mesmo da ignorância popular que transforma um bicho num monstro.
O que acontece é que, no momento em que ele sente-se acuado ou agredido, eriça os pelos modificados em espinhos, que soltam-se facilmente uma vez pressionados e, pelo toque corporal do agressor, invadem tecidos moles espetando a pele/couro ou boca (principalmente cachorros), já que são pontiagudos e tão finos na ponta como uma agulha de costura.
Dai o registro de acidentes domésticos com cachorros nos entornos de áreas urbanas com matas, e principalmente em regiões rurais.
Essa estória, crença ou mito de que ele lança espinhos, talves tenha nascido em tempos idos, quando as pessoas, sem muito conhecimento, deparavam com o pobre animal sendo acuado por cachorros, e no medo natural da própria pessoa, enxergavam por si só e pavor, o coitado do ouriço “lançando” espinhos. Repito, isso não acontece, isso não ocorre, isso não existe! É lenda, fábula!
E falo com conhecimento de causa porque tive e estou tendo a oportunidade provisória de estar convivendo com um animal assim.
Tenho comprovado que o ouriço é um animal extremamente dócil, lento, calmo, não é agressivo, só caminha para a frente, não consegue andar “de ré”, permite seja acariciado pela pessoa à qual estiver acostumado, principalmente no sentido a favor dos “espinhos” na região dorsal, desde o focinho até o rabo.
Tem como característica anatômica, a presença de apenas quatro dedos, seja nas patas dianteiras ou traseiras, dotadas de unhas fortes, pontiagudas e compridas que auxiliam-no escalar árvores, assim como segurar objetos.
Nos testes de contato e reação, percebi que ele tem grande sensibilidade nas partes laterais da barriga, e quando tocado nessa região, mesmo por pessoa a quem estiver acostumado, ele eriça os pelos modificados.
Quando sente confiança, chega a querer subir no braço da pessoa. Isso aconteceu comigo, mas não permiti porque ainda não conheço a totalidade de suas reações como animal silvestre, nem saberia retirá-lo de meu braço depois – afora a possibilidade de ser espetado.
Em razão daqueles aspectos positivos do comportamento do ouriço, segundo literatura especializada, ele até poderia ser criado como bicho de estimação.
Não recomendo criação de animal silvestre em cativeiro, lugar de bicho do mato é no mato, em reservas legais ou parques ecológicos.

Conforme for a recuperação final de Gadú, proporcionarei sua volta às matas, mas em local distante de rodovias e canaviais ou lavouras de soja (a primeira porque poderá ser atropelado novamente, na segunda porque durante as queimadas dos canaviais poderá ser carbonizado e na terceira, porque será intoxicado com o elevado índice de defensivos agrícolas que aplicam nessas lavouras)
Talvez ele fique cego do olho direito. Enfim, dependendo de sequelas que tiver, solicitarei a Defensoria do Meio Ambiente, a sua guarda para cuidados enquanto viver.
Publicarei futuramente novas fotos em novo artigo de sua plena recuperação, quando estiver comendo grão de cereais por si só e todos os ferimentos cicatrizados.
Reitero meu emocionado e sincero agradecimento ao carinho e atenção diferenciada demonstrado no atendimento gratuito, feito pela equipe de profissionais da CLINICA VETERINÁRIA ARCA DE NOÉ, de Ituverava, Estado de São Paulo, localizada na Rua Uatapí, 319 – bairro Jardim Marajoara, CEP: 14500-000. Email de contato: clinicavetarcadenoe@hotmail.com (telefone: DDD-016 – 3839-0170)
Este artigo é dedicado aos amantes e defensores do Meio Ambiente, servindo como fonte de informações aos profissionais de Biologia e Veterinária envolvendo cuidados com animais silvestres da espécie ouriço.

Fotos e texto:José Luiz da Silva Vieira
Fonte bibliográfica: Tratado de Animais Selvagens – Medicina Veterinária, Cubas, Silva e Catão-Dias, 2006, Editora Roca.


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Aumento das exportações amplia mercado do mel brasileiro

Brasília - A exportação de mel brasileiro aumentou quase 40% nos primeiros seis meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2010. Atividade ecologicamente correta, o Brasil ocupa o 11º lugar no ranking mundial de produção de mel e é o nono maior exportador. Os principais destinos são Estados Unidos e Alemanha. 
Entre janeiro e junho de 2011, as exportações brasileiras de mel alcançaram US$ 40 milhões, resultado quase 38% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foi contabilizado US$ 29,1 milhões. Em volume, foram comercializadas 12,3 mil toneladas em 2011, contra 10,1 mil toneladas em 2010. 
A Confederação Brasileira de Apicultura estima que há cerca de 350 mil apicultores no país, a maioria de agricultores familiares. Eles movimentam um mercado avaliado em US$ 360 milhões e que continua em expansão. O setor responde por 450 mil ocupações diretas no campo, com mão de obra predominantemente familiar, e gera outros 16 mil empregos diretos na indústria de processamento, máquinas, medicamentos e equipamentos. 
Para a coordenadora de Apicultura do Sebrae, Fátima Lamar, os números apresentados são conseqüência de permanente qualificação. Hoje a instituição tem 69 projetos de apicultura, que mobilizam 13,5 mil apicultores de 21 estados brasileiros. A melhoria de qualidade em toda a cadeia produtiva, observando-se regras estabelecidas pela Associação Nacional de Normas Técnicas (ABNT), com apoio do Sebrae, também ajudaram neste crescimento. 
O Piauí, que conquistou no primeiro semestre deste ano as duas primeiras Certificações de Comércio Justo de Mel no Brasil, é o líder das exportações brasileiras com 595 toneladas. São Paulo é o segundo colocado, com 479, e Rio Grande do Sul o terceiro, com 237 toneladas. 
A Central das Cooperativas Apícolas do Semiárido (Casa Apis), uma das entidades que recebeu a certificação, tem grande participação na conquista da liderança piauiense. A produção é fruto do trabalho de 1,5 mil apicultores associados de 34 municípios do estado. Para o diretor-geral da Casa Apis, Antônio Leopoldo, a conquista se deve à qualidade e à estabilidade na produção, decorrentes da qualificação profissional. Com apoio do Sebrae, a Casa Apis investiu na capacitação dos produtores com ações de tecnologia, mercado e certificação que foram fundamentais no processo.
Qualidade
Apesar de ter uma produção muito menor que os líderes do ranking nacional, os apicultores do Distrito Federal têm se destacado pela qualidade do mel. Os produtos que saem dos apiários locais -; mel, geleia real, pólen e própolis -; já ganharam sete prêmios da Confederação Brasileira de Apicultura (CBA). O mel ficou em primeiro lugar cinco vezes, inclusive em 2010, quando recebeu o Prêmio de Qualidade no X Congresso Ibero-latinoamericano de Apicultura. 
Os apicultores brasileiros agora têm o desafio de aumentar o consumo de mel no Brasil. De acordo com a Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), a média de consumo por habitante no país é de 128 gramas por ano, enquanto que nos Estados Unidos e na Europa o consumo per capita gira em torno de 1,5 quilo. 
Para estimular o consumo interno, a CBA, em parceria com o Sebrae, lançou a campanha nacional Meu Dia Pede Mel, com duração de dois anos. A intenção é incentivar o consumo como alimento e não como medicamento. No primeiro ano, o objetivo é aumentar o consumo do mel em 10%, e no segundo, em 15%.

Foto: exame

Abelhas no agronegócio da manga no vale do São Francisco


Insetos, como abelhas e moscas, têm participação importante nas elevadas produtividades registradas na cultura da manga, no Pólo de Irrigação de Juazeiro-BA/Petrolina-PE. Voando de planta em planta, por quase todo o dia, eles realizam um serviço único e primordial: a intensa polinização das flores que vão evoluir para se transformarem em frutos. A quantidade e a qualidade deles nos pomares são influenciadas pelas atividades dos insetos. 02/02/09 - Dia de Campo na TV - 6:16

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

EYMBA ACUAY

EYMBA ACUAY
A serviço das abelhas nativas
Após 5 anos da última edição voltamos, e agora com o apoio de novos e velhos companheiros de luta, e serão muitos, por toda a Bahia. Esse número (40), dá início a nova fase, mais tecnológica, século 21, inclusive com Email próprio. a meliponicultura durante o período de diapausa do nosso periódico evoluiu, tanto que tornou-se a atividade desejada por todos, a única com identidade de origem. De norte a sul de nosso Estado observamos a atividade crescer através dos meliponicultores abnegados e também dos apicultores. E é por isso que voltamos, e agora mensal com informações e atendimento eletrônico para dirimir as dúvidas dos meliponicultores baianos. O Darwin dizia “não é o mais forte , nem o mais inteligente que que sobrevive, e sim o que melhor se adapta”, então nos adaptamos chegamos a época dos MAC, ipad, Iphone, mesmo o caipira lá do fundo do sertão, ou do cerrado, talvez da mata, ou então da serra, e quem sabe na restinga seguirá a máxima do Darwin e tentará nos contatar. A todos os admiradores, criadores, apaixonados, e mesmo aos que não conhecem ou gostam, estamos aqui. Entretanto solicitamos que todods colaborem enviando noticias.

Contatos: amebahia@hotmail.com / respostasabelha@gmail.com

terça-feira, 29 de novembro de 2011

SUCESSO TOTAL DO CURSO DE CAPACITAÇÃO EM MELIPONICULTURA DA UFRB CRUZ DAS ALMAS

Mais uma vez, foi sucesso total o curso de capacitação em meliponicultura promovido pelo Grupo de pesquisa INSECTA (http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=I22A501RY8KT0A), durante três dias cerca de 40 técnicos, pesquisadores, estudantes e produtores puderam tirar suas duvidas e passar suas experiências.
Estão de parabéns todos os integrantes do grupo que participaram e organizaram este brilhante evento onde todas as classes, sejam produtores ou pesquisadores, foram contempladas.


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Este curso de criação de abelhas foi o de numero nove, para o próximo ano este evento terá duração de uma semana em comemoração ao aniversario de vinte anos de criação do Grupo de Pesquisa Insecta e de dez anos de curso de criação de abelhas sem ferrão.Este curso teve a coordenação do professores: Dr. Carlos Alfredo Lopes de Carvalho(UFRB), Dra. Geni da Silva Sodré (UFRB) e o Dr. Rogério Marcos de Oliveira Alves (IFBaiano).
O Grupo de Pesquisa Insecta foi criado em 1992 por docentes e estudantes da então Escola de Agronomia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Com a criação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) em 2006, toda estrutura acadêmica e de pesquisa da Escola de Agronomia passou para o Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da UFRB, inclusive o Grupo de Pesquisa Insecta. Com base física no campus de Cruz das Almas, Bahia, a estrutura do GP Insecta é constituída pelo Laboratório de Entomologia, o Núcleo de Estudo dos Insetos, a Área experimental de Entomológia e pelo Hymenoptário (Meliponário e Vespário). O GP Insecta é o responsável pelo Núcleo Insecta, criado em 2004 em parceria com pesquisadores de outras Instituições. As pesquisas realizadas pelo Grupo Insecta tem proporcionado um maior conhecimento sobre diversos aspectos dos insetos, principalmente os himenópteros sociais (vespas, abelhas e formigas) e coleópteros detritívoros (Scarabaeoidea) que ocorrem no Estado da Bahia - Brasil. Encontra-se em andamento diversos projetos de pesquisa, que além do conhecimento gerado, tem colaborado na formação de recursos humanos nos mais diferentes segmentos da academia e da sociedade. Além das publicações científicas, as atividades do grupo tem sido divulgadas para a comunidade acadêmica e o público em geral, por meio de seminários e palestras, nas quais são explicadas a importância dos insetos estudados para a agropecuária e outras áreas do conhecimento humano.

Fotos:Márcio Pires

sábado, 15 de outubro de 2011

IX curso anual de capacitação em Meliponicultura da UFRB Cruz das Almas

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O curso anual na sua IX edição já está marcado para novembro, as inscrições são grátis, limitadas e estão sujeita a aprovação.

Interessados enviar Email para respostasabelha@gmail.com


Programação do Curso:
SEXTA FEIRA: 25/11/11
Manhã:
8:00 – 8:30 = Inscrição e entrega de material
8:30 –10:00 = Conteúdo teórico
8:30 –09:00 = Ensino-Pesquisa-Extensão em Meliponicultura
Prof. Dr. Carlos Alfredo Lopes de Carvalho – Pró-Reitor de Pesquisa da UFRB.
09:00 – 10:30 = Biologia e Genética das ASF
Dra. Patricia Faquinello /  Larissa Silva Souza
10:30 – 10:45 -  Intervalo/lanche
10:45 -11:30 = Importância das abelhas e espécies para criação
Prof. Dr. Rogério Marcos de Oliveira Alves – IFBaiano 
11:30 – 12:00 Abelhas solitárias – Msc. Cynthia Maria de Lyra Neves/ Dra. Cerilene Santiago Machado
Tarde:
14:00 – 14:20 = Localização e Instalação de meliponários
 Prof. Dr. Rogério Marcos de Oliveira Alves - IFBaiano
14:20 – 15:00 = Caixa Racional e Translado de Colônias
 Mestrando Marcio Pires de Oliveira / Roberto Barbosa Sampaio
15:00 – 15:15 = Intervalo / lanche
15:15 – 15:45 = Revisões e controle de inimigos
 Msc. Cristovam Alves de Lima Junior / Lucidio Matos Linhares
15:45 – 17:30 = Divisão / fortalecimento de colônias
Mestrando Baden Bell Pereira Brito / Eliaber Barros Santos
SABADO: 26/11/2011
Manhã:
08:00 - 08:30 = Reconhecimento da pastagem meliponícola
Msc. Gabriela Andrade de Oliveira /Dr. Eloi Machado Alves
08:30 - 09:00 = Plantas meliponicolas – preparação de exsicatas
Msc. Gabriela Andrade de Oliveira/  Msc. Generosa Souza Ribeiro
09:00 -10:00 – Análise Polínica  
Msc. Gabriela Andrade de Oliveira Msc. Cynthia Maria de Lyra Neves, Nara Tosta .
10:00 – 10:15 = Intervalo/lanche
10:15 – 11:15 = Biologia floral e polinização -
Msc. Generosa Souza Ribeiro/ Dr. Eloi Machado Alves/ Gabriela Andrade de Oliveira 11:15 – 12:00 = Alimentação artificial e fortalecimento das colônias Mestrando Marcio Pires  de Oliveira
Tarde:
14:00 – 16:00 = Análises físico-químicas do mel
Antônio Augusto Oliveira Fonseca, Doutoranda Samira Maria Peixoto Cavalcante da Silva / Mestranda Polyana Carneiro dos Santos/ Daiane Oliveira/Jorge Alberto
16:00 – 16:15 = Intervalo/lanche
16:15 – 16:30 = Análise microbiológica de mel
Jaqueline Macena Pereira /Jorge Alberto/ Lorena Silva Souza/ Marivalda
16:30 – 17:30  = Análise sensorial de mel
Mestrando Adailton Freitas/ Msc. Samira Maria / Antônio Augusto Oliveira Fonseca/Poliana Carneiro
DOMINGO: 02/11/2011
Manhã
8:00 – 10:00 = Colheita e Beneficiamento do Mel - Desumidificação do Mel
Prof. DrRogério Marcos de Oliveira Alves / Mestrando Márcio Pires de Oliveira / Jussaline Fernandes Vieira
10:0 as 10:15 = Intervalo/lanche
10:15 – 11:00 Produtos das abelhas
Prof. DrRogério Marcos de Oliveira Alves / Larissa Silva Souza
11:00 – 11:30 = Legislação de Produtos meliponicolas
Solange Veras – ADAB
11:30 – 12:00 = Encerramento
Prof. Dr. Carlos Alfredo L. de Carvalho – Pró-Reitor de Pesquisa da UFRB
Fotos: Márcio Pires

Programação do Curso:
SEXTA FEIRA: 27/11/11
Manhã:
8:00 – 8:30 = Inscrição e entrega de material
8:30 –10:00 = Conteúdo teórico
8:30 –09:00 = Ensino-Pesquisa-Extensão em Meliponicultura
Prof. Dr. Carlos Alfredo Lopes de Carvalho – Pró-Reitor de Pesquisa da UFRB.
09:00 – 10:30 = Biologia e Genética das ASF
Dra. Patricia Faquinello /  Larissa Silva Souza
10:30 – 10:45 -  Intervalo/lanche
10:45 -11:30 = Importância das abelhas e espécies para criação
Prof. Dr. Rogério Marcos de Oliveira Alves – IFBaiano 
11:30 – 12:00 Abelhas solitárias – Msc. Cynthia Maria de Lyra Neves/ Dra. Cerilene Santiago Machado
Tarde:
14:00 – 14:20 = Localização e Instalação de meliponários
 Prof. Dr. Rogério Marcos de Oliveira Alves - IFBaiano
14:20 – 15:00 = Caixa Racional e Translado de Colônias
 Mestrando Marcio Pires de Oliveira / Roberto Barbosa Sampaio
15:00 – 15:15 = Intervalo / lanche
15:15 – 15:45 = Revisões e controle de inimigos
 Msc. Cristovam Alves de Lima Junior / Lucidio Matos Linhares
15:45 – 17:30 = Divisão / fortalecimento de colônias
Mestrando Baden Bell Pereira Brito / Eliaber Barros Santos
SABADO: 27/11/2011
Manhã:
08:00 - 08:30 = Reconhecimento da pastagem meliponícola
Msc. Gabriela Andrade de Oliveira /Dr. Eloi Machado Alves
08:30 - 09:00 = Plantas meliponicolas – preparação de exsicatas
Msc. Gabriela Andrade de Oliveira/  Msc. Generosa Souza Ribeiro
09:00 -10:00 – Análise Polínica  
Msc. Gabriela Andrade de Oliveira Msc. Cynthia Maria de Lyra Neves, Nara Tosta .
10:00 – 10:15 = Intervalo/lanche
10:15 – 11:15 = Biologia floral e polinização -
Msc. Generosa Souza Ribeiro/ Dr. Eloi Machado Alves/ Gabriela Andrade de Oliveira 11:15 – 12:00 = Alimentação artificial e fortalecimento das colônias Mestrando Marcio Pires  de Oliveira
Tarde:
14:00 – 16:00 = Análises físico-químicas do mel
Antônio Augusto Oliveira Fonseca, Doutoranda Samira Maria Peixoto Cavalcante da Silva / Mestranda Polyana Carneiro dos Santos/ Daiane Oliveira/Jorge Alberto
16:00 – 16:15 = Intervalo/lanche
16:15 – 16:30 = Análise microbiológica de mel
Jaqueline Macena Pereira /Jorge Alberto/ Lorena Silva Souza/ Marivalda
16:30 – 17:30  = Análise sensorial de mel
Mestrando Adailton Freitas/ Msc. Samira Maria / Antônio Augusto Oliveira Fonseca/Poliana Carneiro
DOMINGO: 28/11/2011
Manhã
8:00 – 10:00 = Colheita e Beneficiamento do Mel - Desumidificação do Mel
Prof. DrRogério Marcos de Oliveira Alves / Mestrando Márcio Pires de Oliveira / Jussaline Fernandes Vieira
10:0 as 10:15 = Intervalo/lanche
10:15 – 11:00 Produtos das abelhas
Prof. DrRogério Marcos de Oliveira Alves / Larissa Silva Souza
11:00 – 11:30 = Legislação de Produtos meliponicolas
Solange Veras – ADAB
11:30 – 12:00 = Encerramento
Prof. Dr. Carlos Alfredo L. de Carvalho – Pró-Reitor de Pesquisa da UFRB
Fotos: Márcio Pires

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Mel de Melipona mandacaia Smith campeão em concurso promovido pela AME-RIO

Por Pedro Paulo Peixoto:
Fizemos uma coisa inédita para os poloneses, como para a maioria dos meliponicultores daqui, na verdade,..... 
Colher mel e o oferecer a julgamento já é raro entre nós, mas para os poloneses foi uma bela aventura, pois tiveram a oportunidade de colher mel de varias caixas e depois degustá-los o quanto quisessem, e depois colocarem seu voto com o seu nome em baixo do vidro do mel que julgassem o mais gostoso. 
Os poloneses são muito disciplinados, e extremamente curiosos, alegres e educados. Facilitando bastante o trabalho dos Presidentes da Federação dos Apicultores e Meliponicultores do Rio de janeiro, Dr Nelson Victor responsável pela visita e o Presidente da AME-RIO , Sr Pompilio Vieira de Souza,88anos, que estava patrocinado o evento. 
Concorreram 3 méis o mel de mandaçaia colhido nas caixas que estavam lá , o mel de mandaçaia do sertão da Bahia, que comprei ao Marcio recentemente e uma sobra do mel de uruçú, que havia ganhado primeiro lugar numa degustação ha pouco mais de 1 ano. 
Venceu em (primeiro) 1º lugar o mel de mandacaia do sertão (Melipona andacaia) do Marcio Pires, Meliponário Rei da Mandacaia. Realmente delicioso. 
Em 2º lugar o mel de Mandaçaia colhido na hora. (Pela linda apicultora polonesa que fez questão de nos ajudar... felizmente) 
Em 3º lugar um mel de Melipona rufiventris que quando fresco, cheio de sabor e bouquert , figurou em primeiríssimo lugar. Agora depois de um ano, fora de geladeira propositalmente, com sinais de perda de sabor , embora límpido e sem fermentação ,resto-lhe um sofrido terceiro lugar.... 
Mas vemos que todos adoraram a degustação, que no final foi arrematada com deliciosos rissoles de camarão e bolinhos de bacalhau.





Mel de Melipona mandacaia Smith (Mandaçaia do Sertão) acima foi o Campeão 


Fotos:Contribuição Pedro Paulo

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Mais um curso de criação de Abelhas Sociais Sem Ferrão ministrado em Cruz das Almas

Mais uma vez  o grupo INSECTA está de parabéns por mais um curso ministrado!

Desta vez foi um curso de capacitação direcionado para técnicos, agrônomos, biólogos e veterinários do Instituto Federal da Bahia (IFBahia), já que este instituto implantará um meliponário com finalidade de promover ensino, pesquisa e extensão em todos os seus campi aqui na Bahia.
As escolas da Rede Federal de Educação Profissional estão adquirindo, no seu centenário de existência, um novo perfil institucional. Surgidas no governo de Nilo Peçanha, em 1909, as Escolas de Aprendizes Artífices foram se aprimorando ao longo da sua história, passando por Escolas Técnicas Federais, Centros Federais e Escolas Agrotécnicas.
Em 29 de dezembro de 2008, foi sancionada a Lei n.o 11.892, criando os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IF), comprometidos com a educação dos jovens e adultos brasileiros. Os institutos estão vinculados ao Ministério da Educação, possuem natureza jurídica de autarquia, sendo detentores de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar.
Em 2005, com a construção de mais 64 novas unidades de ensino foi lançada a primeira fase do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. No ano 2007, através do Decreto nº 6.095, de 24 de abril de 2007, foram estabelecidas as diretrizes para o processo de integração de instituições federais de educação tecnológica, objetivando a constituição dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs).
A segunda fase do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica tem como meta entregar à população mais 150 (cento e cinquenta) novas unidades, totalizando 354 (trezentos e cinquenta e quatro) unidades, até o final de 2010. O intuito é atender a todas as regiões do país, com oferta de cursos de qualificação, de ensino técnicos, superiores e de pós-graduação sintonizados com as necessidades de desenvolvimento local e regional.

Institutos Federais na Bahia

O Estado da Bahia foi contemplado com dois institutos: o Instituto Federal da Bahia (IFBahia), originado do Cefet-BA e o Instituto Federal Baiano, que se originou a partir da integração das Escolas Agrotécnicas Federais e das Escolas Médias de Agropecuária Regional da CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) do Estado da Bahia.
Os campi que compõem o Ifbaiano estão distribuídos pelo Estado e suas sedes estão nas seguintes cidades: Catu, Guanambi, Itapetinga, Santa Inês, Senhor do Bonfim, Teixeira de Freitas, Uruçuca, Valença e Bom Jesus da Lapa (em construção). O Instituto Federal Baiano tem como órgão executivo e de administração central a reitoria, instalada em Salvador.

  

    IFBaiano
  1. Reitoria
  2. Campus Bom Jesus da Lapa
  3. Campus Catu
  4. Núcleo Avançado Gov. Mangabeira do Campus Catu
  5. Campus Guanambi
  6. Campus Itapetinga
  7. Campus Santa Inês
  8. Campus Senhor do Bonfim
  9. Campus Teixeira de Freitas
  10. Campus Uruçuca 11. Campus Valença
INSECTA
O Núcleo de Estudo dos Insetos - INSECTA atua em atividades de ensino, formação de recursos humanos, pesquisa e extensão em Entomologia, e é composto por pesquisadores e estudantes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, em parceria com outras Instituições de Ensino e Pesquisa.
O principal objetivo do Núcleo INSECTA é gerar informações sobre a fauna entomológica, fornecendo subsídios para o conhecimento da diversidade dos insetos em ecossistemas agrícolas e naturais, manejo e conservação de espécies, além do controle populacional de insetos em áreas agrícolas.
Com sede física no Laboratório de Entomologia do Centro de Ciências Agrárias Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, os pesquisadores do Núcleo possuem experiência e atuação em várias regiões do Estado da Bahia e do Brasil em diferentes campos da Entomologia.
Os componentes também estudam as relações tritróficas, a caracterização de produtos das abelhas (mel, pólen, própolis, geoprópolis), flora apícola e meliponícola.













Fotos: Márcio Pires