Quem Somos

O Meliponário Rei da Mandaçaia é um empreendimento familiar especializado na criação, conservação e manejo de Abelhas Nativas Sem Ferrão, com ocorrência natural no estado da Bahia, estamos a mais de 30 anos criando, multiplicando e contribuído para preservação destes pequenos magníficos animais.

O nosso empreendimento é cadastrado no IBAMA CTF: 1681253 e na Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), e enquadrado na Lei Estadula: Nº 13.905 DE 29 DE JANEIRO DE 2018.

Aqui em nosso site é possível encontrar fotos da produção e muitas informações a cerca desta atividade, nosso meliponário principal está situado no Distrito de Hidrolândia - Uibaí e em Cruz das Almas no Recôncavo da Bahia.

Responsáveis Técnicos Eng. Agrônomos:

MSc. Márcio Pires de Oliveira /CREA:BA40051

Dra. Polyana Carneiro dos Santos

Email: meliponarioreidamandacaia@hotmail.com

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quinta-feira, 31 de março de 2011

ONU alerta para a redução da população mundial de abelhas

Das 100 espécies de lavoura que produzem 90% dos alimentos do mundo, mais de 70 são polinizadas por abelhas. A Agência Ambiental das Nações Unidas alertou em um relatório divulgado nesta quinta-feira que a população mundial de abelhas vai continuar em declínio a não ser que o homem mude sua maneira de manejar o planeta. Reportagem da AP.
América do Norte, Europa, o Oriente Médio e partes da Ásia foram afetadas com perdas de milhões de abelhas, afirma o relatório. O documento clama para que sejam oferecidos incentivos aos proprietários de terras e fazendeiros para restabelecer o habitat das abelhas, incluindo flores que são essenciais para a pertpetuação das abelhas.
O Departamento de Agricultura dos EUA afirmou que as colônias de produção de mel diminuíram: de uma população de 5,5 milhões em 1950 para 2,5 milhões em 2007.
As abelhas são necessárias para polinizar as colheitas que alimentam a crescente população mundial. Das 100 espécies de lavoura que produzem 90% da comida que o mundo consome, mais de 70 são polinizadas por abelhas, segundo o relatório das Nações Unidas.
“Os seres humanos fabricaram a ilusão de que no século 21 eles teriam desenvolvido tecnologias o suficiente a ponto de se tornarem independentes da natureza”, afirmou Achim Steiner, diretor executivo do programa ambiental das Nações Unidas. “As abelhas ressaltam a realidade de que somos mais dependentes dos serviços da natureza em um mundo que está perto dos 7 milhões de habitantes.”
A economia global e o comércio internacional aparentam estar contribuindo para as perdas de abelhas. Novas espécies de petógenos que podem ser mortais para os insetos estão migrando de uma região para outra como resultado das trocas comerciais, diz o relatório.
Peter Neumann, co-autor do relatório, afirmou que a transformação das áreas rurais nos últimos 50 anos incentivou um declínio na população de abelhas e outros polinizadores. O déficit está sendo compensado por colônias manejadas e criação em escala industrial.
“Nós precisamos ficar atentos sobre o modo como manejamos essas colônias, mas talvez mais importante que isso, precisamos manejar melhor o planeta e as paisagens, para recolocar as populações de abelhas selvagens em níveis salutares com custo-benefício aceitável”, disse Neumann.
Na América do Norte, as perdas de colônias de abelhas melíferas desde 2004 deixaram o continente com o menor nível de polinizadores manejados dos últimos 50 anos.
Criadores de abelhas da China e do Japão também reportaram recentemente perdas de colônias.
Uma das causas apontadas para o desaparecimento dos insetos é o ácaro Varroa, que matou milheres de abelhas ba Europa, América do Norte e no Oriente Médio. África, América do Sul e Austrália não têm problemas com o Varroa.
Reportagem da AP, no Estadao.com.br.
EcoDebate, 11/03/2011

terça-feira, 29 de março de 2011

O propósito de marcação e substituição de Rainhas de ASF.

Marcação: Essencialmente serve para ajudar a localizar melhor a rainha numa colônia, pois às vezes perdemos muito tempo à procura delas para realizar desdobras ou mesmo só para eliminá-las, também serve para determinar a sua idade através do código de cores que obedece a um código de cores internacional que determina os anos em que são criadas, em ciclos de 5 anos, ou seja, de 5 em 5 anos a cor é a mesma. Assim temos o Azul (anos acabados em 0 e 5 ex: 2005 e 2010), o Branco (anos acabados em 1 e 6 ex: 2006 e 2011), o Amarelo (anos acabados em 2 e 7 ex: 2007 e 2012), o Vermelho (anos acabados em 3 e 8 ex: 2008 e 2013) e o Verde (anos acabados em 4 e 9 ex: 2004 e 2009). A marcação é feita na parte superior do tórax da rainha (entre a cabeça e as asas) podemos marcá-las diretamente na colméia sem necessidade de agarrá-la ou aprisionar, basta uma caneta de tinta de água inodora e atóxica, como esta caneta é possível marcar as rainhas sem as aprisionar e correr o risco de mutilá-las-mos ou mesmo de provocar a sua inutilização ao pressionar-mos o seu abdômen.
Tabela: Padrao internacional de marcação de rainha APIMONDIA
Substituição: Devemos substituir a rainha quando está estiver muito “velha”, o que não é matemático devemos sempre utilizar o bom senso, pois tenho rainhas com mais de dois anos melhor que muitas de um ano, outra forma é de buscar o melhoramento genético reforçando as características desejáveis como; produtividade, comportamento higiênico, resistência as doenças, temperamento. Quando substituímos as rainhas de um meliponário, estamos decidindo o desempenho de varias colônias, quer no comportamento quer na produção.
Foto: Google imagens